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O cavaleiro sem identidade.

Lucas Bezerra da Silva, 7ª C.

Um cavaleiro não sabia a sua identidade, quem eram seus pais e nem sobre sua cidade natal. Um dia, ele decidiu que iria descobrir quem era, mas, antes de iniciar sua aventura para descobrir quem realmente era, teria que ter uma armadura, um cavalo e um escudeiro para se tornar um verdadeiro cavaleiro.

A armadura ele já possuía, então foi atrás primeiro do cavalo. Procurou um de raça por toda a cidade e todos os cavalos eram caros. Na última loja da cidade, achou um de montaria pelo qual ele poderia pagar. Comprou o animal, montou-o e começou a aventura. No entanto, diferente do que ele procurava, o animal era um jumento. 

Depois disso, o cavaleiro começou a buscar um escudeiro, para começar a aventura. Resolveu, então, sair da cidade, com o objetivo de achar alguém para acompanhá-lo em sua busca. Ao chegar à cidade mais próxima, de cara já encontrou um voluntário. O cavaleiro aceitou trabalhar como seu escudeiro. Ele era um mágico. Havia algo estranho com esse mágico: mais da metade dessas mágicas davam errado. 

Para iniciar a andança, eles teriam que buscar informações sobre as pequenas pistas que tinham sobre a identidade do cavaleiro. Acharam uma pista que poderia levar à localidade dos pais do cavaleiro, a cidade ficava a três dias de caminhada. Ao começar a viagem, foram assaltados por uma turma de ladrões. O escudeiro atrapalhado lançou um feitiço para que eles fossem lançados para quilômetros de distância. Porém, em vez disso, ele deixou os ladrões só com as roupas de baixo e estes saíram correndo de vergonha. 

No primeiro dia de cavalgada, pararam em uma aldeia que havia no meio do caminho. Lá, guardaram o jumento em um estábulo, e compraram alimento. Também conseguiram um lugar para passar a noite.

Começou o segundo dia, um assalto acontece no banco da aldeia. O cavaleiro quis enfrentar os bandidos para ganhar fama. E o cavaleiro enfrentou os maus feitores, mas em pouco tempo ele foi derrotado. O mago atrapalhado então lançou um feitiço que a princípio servia para transformar os bandidos em ratos. No entanto, eles se transformaram em tigres ferozes e atacaram o mago. No momento em que esses baderneiros iam reiniciar o ataque, o cavaleiro fincou a espada no coração das feras. Ao saírem do local, todos os habitantes ficaram muito agradecidos. 

            Começa o terceiro e último dia de viagem. No meio do caminho, encontraram uma caverna. Havia uma lenda que dizia que ali existira um monstro e todos os que tentaram passar foram devorados pela fera. Mesmo assim, não tiveram medo e entraram na gruta, com cautela, esperando encontrar o monstro. Perceberam que o monstro estava dormindo. Era um animal gigante.

Arriscaram passar sem fazer barulho, mas o jumento tropeçou e o gigante acordou. Eles tentaram enfrentá-lo, mas sua pele era muito resistente. O cavaleiro teve uma idéia, deixou que o gigante o comesse. O mago ficou desesperado, não sabia o que fazer. Em seguida, o cavaleiro saiu cortando a barriga do monstro com sua espada. Depois da batalha, continuaram as aventuras. 

Finalmente, tinham chegado à cidade procurada. Lá, procuraram por informações que os levassem ao local onde estariam os pais do cavaleiro. Conseguiram uma informação a respeito de onde eles provavelmente moravam. Ao chegar ao local, descobriram que a família do cavaleiro não era rica, como o cavaleiro pensava. Ao contrário, era pobre e humilde. Disseram ao filho que o tinham abandonado porque não tinham condições para cuidar dele, e que seu nome era Lancelot. Tinham lhe dado esse nome em homenagem ao cavaleiro da Tábula Redonda.

Ao saber de todos os fatos, Lancelot ficou decepcionado por causa de suas ilusões de riquezas. E, então, pensou e decidiu. Falou para seus pais que havia se enganado, e foi procurar uma família mais rica.        

Orientação: Professor Gládiston Coelho