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O Sabiá e a Girafa

Fernando, aluno da 7ª série C.

Numa sala de aula, sentados, todos faziam a lição, aliás, nem todos, pois um dos alunos atacava bolinha de papel em seus colegas, quando, de repente, a porta se abre, então, cambaleando entra um bêbado meio louco, ele era um senhor, estava com camisa rasgada, uma bermuda meio suja, seus cabelos eram brancos, sua barba era enorme, e seu cheiro forte de álcool era insuportável.

O professor estava ausente havia ido à diretoria resolver algo com as notas do semestre. Talvez por esse motivo tenha demorado.

Dois dos alunos, Pedro e Paulo, falaram ao velho bêbado:

— O que faz aqui, seu cachaceiro?

Não muito feliz com o insulto dos garotos, aquela criatura, ainda desconfiada, tentou agredi-los, trancou a porta e falou:

— Ninguém sairá daqui! Principalmente esses dois moleques.

Sua voz era rouca e grave, exalando um cheiro forte de álcool.

O professor voltou para sala, viu que a porta estava fechada, tentou abri-la, sem sucesso. Chamou os coordenadores, e, para a surpresa de todos, tinham perdido a chave. Do lado de fora, os funcionários e professores escutavam gritos aterrorizantes vindos dos estudantes.

O Bêbado pegou um caco de vidro do chão de uma janela quebrada.

A direção da escola chamou a polícia, que depois de seis minutos chegaram, arrombaram a porta e viram um garoto no chão com bastante sangue saindo de sua barriga. Esse era Paulo.

Rapidamente o levaram em um Pronto Socorro ali perto do Colégio. A mãe dele soube do fato e foi também.

Felizmente, o garoto resistiu aos ferimentos. O bêbado foi imobilizado para sair da sala e foi preso logo em seguida.

Orientação: Professor Gládiston Coelho